O Santos proporcionou talvez a pior noite neste ano ao torcedor santistas. O empate contra a Ponte Preta na noite desta sexta-feira, 31, pela 24ª rodada do campeonato Brasileiro série B, transformou a Vila em uma verdadeira panela de pressão prestes a explodir.
O Peixe chegou a abrir 2x0 no placar ainda no primeiro tempo, com Giuliano e Basso, um início de jogo que parecia mostrar um outro empenho do time, com velocidade e bolas encaixadas em contra ataques. Enquanto o Santos se posicionou no campo adversário durante praticamente toda a primeira etapa, marcando assim dois gols, a Ponte não conseguiu finalizar no gol dos donos da casa.
Carille chegou a declarar em coletiva junto com o meia Giuliano que a equipe voltou do intervalo com um clima de jogo ganho, o que prejudicou o desempenho na etapa final. “Fico com a impressão que voltamos para o segundo tempo achando que o jogo estava resolvido. Pedi para rodar a bola, ter amplitude, tudo que programamos para o jogo. Fizemos um jogo lento, favorecendo a Ponte na marcação. Não tiveram transição no primeiro tempo e tiveram depois com a gente tendo um a mais. É algo que incomoda bastante. Jogando em casa, diante da torcida, não pode passar, voltar tão devagar. Isso fez o rival crescer”, afirmou Carille.
A torcida perdeu a paciência quando João Basso teve bola lançada nas costas e o time campineiro diminuiu. Quando tudo parecia caminhar para o final com um placar mais apertado, a Ponte empatou após falha do lateral Rodrigo Ferreira, que havia entrado no lugar do garoto Sousa. Carille ainda promoveu mudanças, com as entradas de JP Chermont, Alex, Billy Arce e Otero para os lugares de Hayner, Basso, Giuliano e Weslley Patati, mas não foi suficiente para evitar os protestos e as vaias ao final do jogo.
“O que eu passei no intervalo foram as mesmas orientações de estar 11 contra 11. Não terminamos bem as jogadas, falta atenção, cuidado com a transição. Temos o resultado, não podemos ter contra-ataque. Foram essas as orientações”, disse.
O treinador ainda disse que não passa pela cabeça pedir desligamento neste momento do clube, que tem seu alinhamento com os pensamentos e pretensões da diretoria.
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