O Santos fez balanço sobre o primeiro semestre de gestão do presidente Marcelo Teixeira, que concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira pela manhã. Ao falar sobre das dívidas que ficaram pendentes da gestão anterior, afirmou ter quitado R$ 113 milhões, referente à contratação de jogadores, "transfer ban", acordos extrajudiciais, salários atrasados e empréstimo bancário.
O dirigente deixou claro que o clube foi prejudicado por antecipação de receitas feitas na gestão Andrés Rueda. O trabalho também recai sobre a redução de custos do futebol masculino Marcelo Teixeira afirmou que a folha salarial atual do clube é de R$ 7 milhões, o que não faz com que o Santos seja obrigado a conquistar o título da série B.
"Alguns falam que o Santos tem a obrigação de vencer a Série B porque a folha é desse valor. A folha do Santos passou daquilo que era ano passado, de R$ 15 milhões para R$ 7 milhões. Tivemos antecipações de receitas importantes como a do Campeonato Paulista. Tivemos a verba integral antecipada e disputamos o Estadual sem nenhum tipo de receita. Quando o Santos divulgar o balanço financeiro de 2024 constará R$ 40 milhões do Campeonato Paulista, que o Santos não recebeu porque foi antecipado para o ano anterior. Além de outras antecipações, que foram no total de quase R$ 90 milhões", disse.
Questionado sobre possíveis reforços, Teixeira rejeitou falar de nomes e declarou que tudo está sendo tratado internamente. Alguns nomes vinham sendo cogitados no clube, a exemplo do goleiro Renan e do atacante Benedetto.
"Nomes de jogadores não vou falar. É o futebol que trata. Este é o elenco e o futebol continua atento ao mercado. Se tivermos oportunidade de contratações e já fazendo um planejamento de 2025, ótimo. Se surgir essa oportunidade que vem dar ao Santos a melhoria do plantel. O Santos possui, hoje, um elenco que disputa a Série B e o futebol monitora o mercado para um possível reforço", explicou.
Nossa reportagem questionou o presidente sobre os Naming Rights, especificamente o nome adotado para o estádio a partir de agora, mas a resposta será dada nesta sexta-feira, em nova coletiva.
Sobre as questões de início das obras da Vila e de jogos na Arena Pacaembu, Texeira evitou dar prazos, alegando ser algo que não depende exclusivamente do Santos.
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